terça-feira, 26 de agosto de 2014

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Evitar o desperdício de alimentos começa em casa

Apesar de todo o crescimento econômico do Brasil e dos benefícios do desenvolvimento do País, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que um terço das famílias brasileiras termina o mês sem comida nas mesas. Nas regiões Norte e Nordeste, a situação atinge 50% da população. Enquanto 14 milhões de brasileiros passam fome, o restante da população joga no lixo 30% de todos os alimentos comprados, segundo o Instituto Akatu, entidade que trabalha para a conscientização sobre o consumo consciente.

Por que devemos nos importar com o desperdício de alimentos? Para começar, porque custa caro. Citando vários estudos, incluindo um da Universidade do Arizona chamado de Garbage Project, que monitorou o desperdício de alimentos nos lares norte-americanos durante três décadas, uma família que gasta

US$ 175 por semana no supermercado desperdiça mais de US$ 40 em comida toda semana, o correspondente a US$ 2.275 por ano.

O terceiro aspecto deste cenário é o ambiental. O alimento que vai para o lixo gera o gás metano, 20 vezes mais nocivo ao meio ambiente que o gás carbônico. Mas o desperdício de alimentos não acontece apenas nas casas, acontece no comércio e atinge as empresas de serviços de alimentação. A Soluções em Alimentação e em Serviços de Suporte (GRSA), por exemplo, serve mais de 1,4 milhão de refeições por dia e conta com uma estrutura logística que atende cerca de 1800 unidades em 360 cidades do Brasil.

Evitar o desperdício de alimentos, além dos aspectos sócioambientais, é uma questão de consciência. Quantas vezes você não colocou mais comida no prato do que deveria? Chamamos essa sobra de resto ingesta, um tipo de sobra que não é útil, nem mensurável para fins de gerenciamento de recursos e planejamento. Um tipo de sobra que volta para o meio ambiente, poluindo-o.

A GRSA, desde 2004, ciente de seu papel no mercado de alimentação coletiva, implantou o programa Seja 10 contra o desperdício, em diversos clientes. O programa visa à conscientização dos clientes de seus restaurantes sobre a importância de evitar o desperdício de alimentos. A cada bandeja devolvida sem sobras de alimentos nos restaurantes, o consumidor recebe uma ficha que equivale a 10g de alimento. As fichas são contabilizadas e o total é convertido em quilos de alimentos, que são doados a instituições beneficentes. O programa já arrecadou cerca de 40 toneladas de alimentos.

Outro programa visa à conscientização sobre o desperdício de alimentos, desde a preparação até o descarte. Ele foi implantado em 2010, em cerca de 90% das unidades da GRSA, em todo o Brasil. A meta de redução de 30% na geração de resíduos foi cumprida na maioria das unidades e estamos dando continuidade neste ano de 2011.

Mas devemos sempre lembrar que o desperdício é um mal que precisa ser combatido por todos e iniciado, preferencialmente, dentro da própria casa. Não se consegue grandes mudanças mundiais apenas pensando-se globalmente. Grandes mudanças do comportamento universal começam de forma humilde, com o exemplo próprio. Pensar globalmente agir localmente. Cada um faz a sua parte e o grande resultado se constrói.
Além de não saciar a fome de 870 milhões de pessoas que não têm o que comer no planeta, o desperdício anual de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos causa sérios danos ao meio ambiente, revelou hoje (11) a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) ao apresentar seu novo informe O rastro do desperdício de alimentos – impactos nos recursos naturais. / La Huella del Desperdicio de Alimentos- Impactos en los Recursos Naturales.

Isso porque para serem produzidos, os alimentos necessitam do consumo de água e do uso da terra, e ao longo do processo de produção e preparo emitem mais de 3 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa para a atmosfera, impactando diretamente no clima. O relatório, que é o primeiro estudo focado especificamente nos impactos ambientais causados pelo desperdício de alimentos, afirma ainda que os custos econômicos do desperdício de comida podem chegar a 750 bilhões de dólares anuais.

Durante a coletiva de imprensa para apresentação do informe na sede da FAO em Roma, Itália, o diretor geral da entidade, José Graziano da Silva, pediu a governos, agricultores, pescadores, processadores e comerciantes que busquem "mudanças em todas as esferas da cadeira alimentar humana para evitar, em primeiro lugar, que ocorra o desperdício de alimentos”. Para evitar que acabem no lixo, ele aconselhou a prática da reutilização e reciclagem dos produtos. / cambios en todos los eslabones de la cadena alimentaria humana para evitar en primer lugar que ocurra el desperdicio de alimentos

"Simplesmente não podemos permitir que um terço de todos os alimentos que produzimos se perca ou se desperdice devido a práticas inadequadas, quando 870 milhões de pessoas passam fome todos os dias”, alertou.

"Simplemente -añadió- no podemos permitir que un tercio de todos los alimentos que producimos se pierda o desperdicie debido a prácticas inadecuadas, cuando 870 millones de personas pasan hambre todos los días”.

Os dados revelam que 54% do desperdício acontece nas etapas iniciais da produção, manipulação e armazenamento após a colheita. Os 46% restante ocorre nas etapas de processamento, distribuição e consumo.

A FAO aproveitou a ocasião para lançar a publicação complementar "Caixa de Ferramentas: Reduzir o rastro do desperdício de alimentos”, que traz recomendações e exemplos para evitar a inutilização dos alimentos.
O Grupo GR Sustente gostaria de agradecer ao Sr Eli Romera pelo carinho e grandes ensinamentos na tarde de hoje. Que Deus o Abençõe



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